Como nossa nova realidade vai transformar o RH e o ambiente de trabalho

Com tantas mudanças, neste momento causadas pelo COVID-19, é inevitável que transformações ocorram na área de Gestão de Pessoas e no ambiente organizacional.

A COVID-19 chegou e com ela uma nova realidade, a transformação digital em área antes resistentes.

Agora a área de RH pode ter uma boa oportunidade de engajar, desenvolver e envolver ainda mais os colaboradores na tão falada transformação digital, uma realidade que chegou para ficar.

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Como o trabalho remoto pode ajudar as empresas a escalar

Embora possa parecer assustador, a criação de uma equipe remota eficaz pode realmente fazer a diferença e posicionar a empresa em outro patamar, a fim de enfrentar os desafios do crescimento em novos tempos.

 

A nova realidade mostra que equipes remotas devem estar prontas para sustentar sua força de trabalho, pois isso já é uma realidade em grandes empresas em todo o mundo.

Relatório de 2018, da Owl Labs, revelou que as empresas com modelo remoto tinham 25% menos rotatividade do que o modelo tradicional, enquanto um estudo recente do professor de Stanford, Nicholas Bloom, mostrou que os funcionários remotos faziam pausas mais curtas, produziam mais e em menos tempo.

Também divulgado pela Owl Labs, em 2019,  1/4 dos colaboradores têm admitido ter uma redução de 10% da remuneração para trabalhar remotamente.

Embora os benefícios empíricos desse novo modelo de trabalho para indivíduos, gestores e equipes sejam claros, ainda intimida muitos empreendedores.

Construir um negócio já é difícil por si só, mas gerenciar projetos, atividades e pessoas à distância pode dar uma camada extra de responsabilidade.

Essa é a hora de contar com o RH estratégico e uma nova cultura organizacional.

O papel do RH na cultura voltada a inovação

À medida que mais de nós somos forçados a trabalhar em um novo modelo (em casa), a mentalidade positiva dos funcionários se tornará ainda mais importante para as organizações. Cabe ao RH um novo plano de ação para apoiar e sustentar o bem maior de uma organização, as pessoas.

Iremos cometer erros? Certamente. Mas teremos a oportunidade de cultivar uma nova cultura organizacional, um novo modelo de trabalho e muita troca entre os colaboradores.

Aprender juntos que tipo de software de comunicação e protocolos de reuniões é o melhor para nossa empresa e nossa realidade. Podemos pensar em tratar cada erro como um trampolim para melhorar nossos processos e nossa empresa.

É necessário encontrar um caminho em meio a crises e mudanças em nossas vidas e empresas. 

Uma dica é aproveitar a inteligência coletiva para dar apoio, suporte e fortalecer sua organização.

Li uma frase que muito fez sentido em minha vida e negócio :

“Só enxerga oportunidades diante de uma crise quem compreende a mudança dos tempos como ciclos, igual a mudança das estações.”

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É hora de se preparar

Fortalecer nossa mente e nossa empresa é uma prioridade nesse momento de crise, entender que é hora de usar a tão falada inteligência emocional para alavancar resultados há de nos tornar mais fortes. É hora de PMEs se reequiparem para o crescimento pós pandemia. Isso vai passar, a questão é o quanto estaremos preparados emocionalmente para um novo crescimento. Precisamos nos questionar sempre sobre qual problema podemos resolver de forma diferente e inovadora. Manter o otimismo faz toda diferença na sua gestão. Busque envolver todos no processo de aprendizado, eles podem mudar o jogo. O trabalho é de todos. Pense que seu negócio é único e em como você poderá durar mais 5 ou 10 anos no mercado. Não espere o mundo perfeito ou circunstâncias certas para tomar decisões e agir, pois a oportunidade pode ter passado.

Inove!

É sócia-diretora da Acanga Soluções Corporativas, Master Coach, Analista Business Intelligence, co-autora do livo “Realizar” e vencedora do Prêmio Mulher de Negócios pelo SEBRAE.

Sua principal expertise é transformar dados em insights que realmente geram valor comercial ao negócio, auxiliando os mais variados departamentos, bem como gerentes e executivos a tomar decisões de negócios para modernizar e melhorar os processos na organização.

michelineB

Veja esta matéria também na Revista Capital Econômico