Nesses não poucos anos acompanhando estudantes e jovens profissionais sendo inseridos no mercado de trabalho, algo vem assustadoramente crescendo : a falta de atenção à leitura e deficiência de interpretação.
Porque tantos não se importam com a interpretação da leitura, resolvi compartilhar minhas percepções “no papel”.
Não tenho a pretensão de elucidar o porquê das novas gerações negligenciarem esta competência, mas mostrar a esses jovens um pouco da percepção de gestores, profissionais de RH e do mercado sobre o tema. O intuito, caso este texto seja lido, é colaborar com essas gerações a fim de que comecem a ver (ler) as coisas com um interesse mais legítimo, pois o contrário é prejudicial a todos.
Para gerir processos, pessoas e negócios toda empresa prepara materiais de leitura aos estudantes e profissionais, sejam orientações, roteiros, processos de negócio ou técnicos, matérias profissionais e educativas, entre outros.
Peguemos materiais de orientação e roteiros como exemplo: o objetivo desses é fazer com que o profissional tenha as informações necessárias para executar uma tarefa simples. Para atingir tal objetivo as orientações são detalhadas com base na experiência do usuário, de forma que o outro consiga colocar a ação em prática da forma mais assertiva possível. Claro que após uma leitura “minuciosa” podem surgir dúvidas que devem ser questionadas, esclarecidas e assim, o roteiro é otimizado.